Em cada porta de aço um segurança privado
Que à noite mais parecem nazis disfarçados
E ainda tem a guarda metropolitana
Agredindo o cidadão mesmo estando à paisana
Entradas bloqueadas de prédios desocupados
Com mais de vinte anos de impostos atrasados
É o centro de são paulo aos poucos loteado
Por aves de rapina do mercado imobiliário
Expulsos do centro, empurrados pras favelas
Seus bens são confiscados por ladrões de panelas